quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Ás vezes meto-me a pensar no quanto sinto a tua falta. Lembro-me de como é bom ter-te a caminhar do meu lado direito, ou de como é bom almoçar a correr porque o que me esperava era sempre melhor. De como é espantoso ver-te sorrir ou mesmo berrar. Perguntavas-me muitas vezes o porque de olhar minutos sem fim para o teu rosto, agora posso contar-te, eu sabia que um dia ou outro nos iamos separar. Uso esta palavra porque nós não "acabá-mos" ou "desisti-mos" nós separámo-nos, não que fossemos casados ou algo do género, segui-mos caminhos diferentes rápido demais.
Chego a conclusão que já não sei escrever para ti. Desculpa tanta fraqueza. Estou sufocada. Cansada. Triste. Desmotivada. Eu tentei. Eu corri noutra direção com tudo o que podia! Porquê não consigo eu meter nesta cabeça que tu não me amas? O pior tipo de cego é aquele que não quer ver. Vou dormir sobre o assunto.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

#2

Estou a trabalhar arduamente para te tirar da minha vida. É como uma frida que está a sarar, não sei quanto tempo vai demorar contudo espero estar a progredir em vez de como sempre dar um passo para a frente e cinco para trás. A cor está a mudar. Cizento. Cizento é a cor que vejo nos meus olhos ao espelho, e quando encontro os teus, vejo cizento também. Uma névoa de mágoa, não quero meter as mãos no fogo sobre a tua névoa ser de mágoa, falo da minha parte, já julguei tantas vezes sentimentos que não tinhas. Ou enganas-me bem, ou o facto de ser ingénua diverte-te. Agora está tudo tão controlado, pareço um robot... Comandado a desviar-me de todos os possíveis caminhos que dão até ti; troco de ruas; não estou muito tempo num sitío que frequentas e escondo-me de ti. Prefiro esconder-me, não quero que me veijas assim. Não quero que te cruzes comigo, isso faz-me mal. Não quero ouvir a tua voz, não te quero sentir por perto, não quero sentir o coração a saltar-me do peito. Quero ficar assim. Imovél... Intocavél...Distante... Escondida.
Gostas do que vês?
Gostas do que sobra de nós?
Gostas disto?
Já me esquecia que para ti é indiferente... Isto só acontece comigo, as saudades, a vontade de correr para os teus braços... Eu percebo, a dor fica sempre com quem amou, com quem tudo deu. Eu aceito.

sábado, 4 de outubro de 2014

ponto final

É realmente muito estranho ver-te assim com estes olhos; olhar de mágoa; olhar de cansaço; olhar de desgosto. Acordei da ilusão em que era feliz contigo por perto, e deparo-me com a realidade que fazes-me de tudo, menos bem. Trazes-me tudo menos paz. As tuas agressões psicológicas estão a tornar-se tão monstruosas que não me deixam dormir de noite. Arruinaste-me, e não só a mim, tudo o que sentia por ti, tudo o que sonhava contigo, tudo o que via em ti. Destruìste tudo com essa tua arrogância, com essa tua maldade em querer vingança de tudo. Acordei da beleza que via em ti, que afinal tu não tens, os teus olhos são tudo menos o meu melhor espelho, o teu coração é tudo menos uma boa casa. Tu és tudo menos a pessoa certa.
Basta disto. Estás cansado de ter uma chata atrás de ti todos os dias? Acredita que eu preferia alguém a chatear-me todos os dias, do que alguém a derrubar-me todos os dias, essas a que tu chamas chatisses são as minhas mil e uma maneiras de te querer mostrar o meu amor por ti. Estás tão cego de ideias próprias que nem consegues receber amor. A culpa não é minha. Destrói quem te destruíu, não quem te venera, NÃO QUEM TE AMA!
Incomodas-te da minha presença em todos os locais, ironia a tua, todos os locais que frequento é a pensar em ti, para matar saudades tuas, sabe-me bem só por te ver! E tu... e tu expulsas-me de todos como se não fosse mais do que um saco do lixo. Quem diria...eu a escrever sobre a realidade. Escrevi sempre as mais bonitas palavras para ti, sempre cheias de carícias, mas olha o que tu fizeste com elas também!!! Não existem mais palavras generosas para ti, tudo o que eu tenho para ti a partir de hoje é o meu silêncio, a minha desilusão, dei-te o melhor de mim não aceitas-te, veremos se gostas do meu pior, que é o meu nada. Acredita que não ter nada é bem mais doloroso do que ter tudo.
Não vou dormir sobre este assunto, aliás, quero todos os dias este assunto recordado, todos os momentos em que pensar em ti, prometo lembrar-me primeiro do dia em que me levantas-te uma mão, que embora para ti não seja nada, para mim? Não me agrediste fisicamente, mas acredita agrediste o melhor de mim.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

#1

Não começei este blog mais cedo por falta de inspiração. Faltava a música perfeita, o tempo certo, as palavras corretas... Contudo a música perfeita não existe para este blog, não existem melodias capazes de segredar nas palavras que aqui escrevo. O tempo certo não existe. As palavras corretas estão no meu coração, só tenho de as soltar.
Não sei o que nos aconteceu, ando a dormir sobre o assunto. Não sei de nós, e pior, não sei de mim. De ti eu sei mais do que queria, sei que não queres estar do meu lado, e tento que isso seja suficiente para eu me afastar de ti todos os dias um pouco. Perdemos-se na imensidão de tudo o que cria-mos, cria-mos sem esperança de nada, tão natural como o crescimento de uma criança. Fomos vivendo momentos, criando segredos... Depois, afundamos-se em tudo o que cria-mos, em todos os laços que estabelecemos dê-mos um nó, e olha para nós agora...Tenho tantas saudades tuas. Sou completamente louca por ti, pelo teu cheiro, pelos teus olhos, pela tua boca. Sou apaixonada pela tua inocência, pela tua arrogância, pela tua inteligência.
Por mais que nos procure, não nos encontro. Dói-me no coração a tua ausência.
Amanhã é o nosso dia, como eu queria dormir sobre o assunto. Esperei por esse dia tanto tempo. O teu dia no meu dia. Deveria abraçar-te com força e dar-te um grande beijo, dizer-te o quanto gosto de ti e estou feliz por te ter, e em vez disso, vou tentar não cruzar-me contigo na rua, parecer feliz e estar sempre a pensar como estás, como queria que estivesses comigo neste dia, felizes os dois, não só por nós, mas por tudo, pela vida que está a passar por nós, estamos cada vez mais velhos, mais estranhos, mais impacientes, mas sempre fortes e erguidos. Como eu gosto de ti, e como eu gostava de te ter sempre aqui.
Queria passar esse dia a dormir e a sonhar que tinha-mos viajado os dois. Dormir sobre o assunto de estar-mos assim um com o outro, e viver a minha ilusão de felicidade ao teu lado.
Como podes tu não dar valor a nada?
Como podes tu não tentar, e deixar que isto nos aconteça?
Fico tão triste por te revelares assim. Não quero andar para a frente, eu quero ficar aqui. Não quero outro motivo para sorrir, eu quero-te a ti e ser o espelho da tua felicidade.
adoro-te tanto...